sábado, 15 de junho de 2013

I'm still here

"She said to me, over the phone
She wanted to see other people
I thought, well then
Look around, they're everywhere
Said that she was confused
I thought, darlin', join the club
24 years old, mid-life crisis
Nowadays hits you when you're young
I hung up, she called back, I hung up again
The process had already started
Least it happened quick
I swear I died inside that night
A friend, he'd called, I didn't mention a thing
The last thing he said was "be sound", sound
I contemplated an awful thing, I hate to admit
I just thought those would be such appropriate last words
But, I'm still here, and small
So small, how could this trouble seam so big
So big
Well the palms in the breeze still blow green
And the waves in the sea still absolute blue
But the horror
Every single thing I see is a reminder of her
Never thought I'd curse the day I met her
And since she's gone, and wouldn't hear
Who would care
What good would that do
But I'm still here
So I imagine in a month or 12
I'll be somewhere having a drink
Laughing at a stupid joke
Or just another stupid thing
And I can see myself stopping short
Drifting out of the present
Sucked by the under tow and pulled out deep
And there I am standing
Wet grass and white head stones, all in rows
And in the distance there's one off on it's own
So I stop, kneel
My new home
And I picture a sober awakening
A re-entry into this little bar scene
Sip my drink till the ice hits my lip
Order another round
And that's it for now
Sorry, never been too good at happy endings"

By: Eddie Vedder from Pearl Jam

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O sorriso dos sorrisos

Enquanto o vento sopra
Pelas linhas tortas da vida,
Vejo que estás tão sozinha como eu.
E pergunto-me se precisarás de companhia

Mesmo que a vida seja efémera
E o futuro incerto
Ofereço-te um assento a meu lado
E a escuridão desvanece.

A cortina é erguida em direção ao céu,
E, esta, escondia os olhos de esmeralda
Que iluminam o oceano,
As pérolas flamejantes que me hipnotizam

Com o nascer da tarde,
Nasce a certeza da tua beleza
Iluminada pelo dourado dos teus cabelos,
Composto pela melodia do teu sorriso.

O sorriso dos sorrisos

Poema lançado no 4.º Volume da Antologia Entre o Sono e o Sonho na editora: Chiado editora

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Resposta

Sou um ser involuntário,
Que se perde em ti,
Porque pintaste o cenário
Onde não sei viver sem ti?

Sou um tudo que nada é
(Um inferno)
De quando estás longe

Mas um tudo que vida é
(Um mundo eterno)
Para quando perto estás.

“Mas onde estás tu agora” perguntei eu...

Querendo saber não soube
Quis amar, mas não amei
“Mas onde estás tu agora?”

“Amor, deita-te, eu estou aqui”

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Júbilo

Nos dias que corriam
As ruas eram cheias de cor
Onde as luzes e pessoas conviviam
Eram cheiíssimas que causavam dor

Imensas como o universo
De esquemas e valores
Estragaram a rima e o verso
Tornando o bom no inverso.

Mas que dias correm hoje?

Hoje correm dias de alegria
De um júbilo inexplicável
Fluem as cores da magia
Um amor com rótulo de improvável.

E escrevo, imerso em nós
Desejando apenas um beijo
No mais puro dos desejos.

sábado, 20 de outubro de 2012

Primeiro amor



É sublime e mágico, o mistério inesperado de haver no meu mundo o tudo que era o nada, o sentimento possante do primeiro amor. Trazido de forma inédita por aquilo que os anos demoram a amadurecer e que se chama destino. E, por isso mesmo, é inegável a verosimilidade daquilo que estava destinado a acontecer.
Eram longínquas, mas imensas, as afinidades que nos poderiam aproximar e que acabariam por mudar as nossas vidas. Mas o amor é perspicaz e vê alianças nas mais loucas loucuras e, incrivelmente, me levou a ficar apaixonado. Apaixonei-me por um vício chamado amor, mas não um qualquer, o primeiro amor. Aquele amor que mexe com o corpo e alma e me torna dependente dele. Mas eu sou assim: dependente. Dependente da felicidade.
De natureza profunda e bela, este primeiro amor é o primeiro e o único. Porque não há amor depois do primeiro, independentemente deste não o ter sido. Um amor que é o primeiro acaba, mas o primeiro amor tem o lugar cravado na palavra eterno e estende-se até que os dias o tornem insubstituível. Só nele é que se encontra o oceano que reflecte o pôr-do-sol. Só nele os bancos do jardim fazem sentido e os beijos passam a ser expressões do infinito, que fazem deste primeiro amor, a minha promessa para toda a vida.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sol

Tarde-se em nós o meu amor
Mas não a tua boca,
Pois tarde chegará a dor
Que a mente humana põe louca.

Porque sou tirano apaixonado,
De fraca aparência,
Sou poeta, do teu corpo idolatrado
E do beijo da tua ausência.

A minha saudade corrói
A consciência que há em mim
Quando te afastas e dói
Na certeza que não sei viver sem ti.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mistério

Onde está a inquívoca verdade
Que me faz sentir melhor?
Estará, longe, na tua saudade
Ou em algo apenas pior?

Alguma vez te desapontei?
Ou deixei uma amargura
No teu corpo. Pintei
A tua alma ou a tua figura?

O amor será uma utopia
Ou apenas uma obrigação?
Uma vida? Vazia?
Lá vai na malha o meu coração.

Que fogo queima tão friamente
As mãos de alguém que te toca
Do homem que sou!
Que te agarra fortemente
De uma maneira única,
Como nenhum homem te desejou.

Vejo em ti a sombra que encobre
Os olhos que são teus.
Vejo e revejo a verdade dos meus
E o mistério que ninguém descobre.