Vagueio vazio pelas ruas
Caminhando pela luz sombria
De um candeeiro e de uma profecia
Vazia, como estas árvores nuas.
Olho para trás, a procurar
O teu olhar ao luar
Mas a escuridão apodera-se
Daquilo que sempre me espera.
E na morte não há dignidade
Nem, quanto sei, a resposta para verdade
E este veneno que me corrompe
Impede-me de sonhar.
E tudo o que deixo neste mundo
Varia entre a verdade e a mentira,
Através deste ódio imundo,
Algo que nem o diabo suportaria.
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