Aqui sentado
Olho pela janela
De entre sons de vuvuzela
Vejo um monte desamparado.
Aqui no vazio
Miro o Tejo
Perto este terreno baldio
Mais nada vejo.
São as pobres ruas
Unidas em cores e defeitos
Que testemunham noites nuas
De assaltos, drogas e mil e um desejos.
Pobres ruas citadinas
Mal frequentadas e mal amadas
Onde fora outrora fontes de água
Sobra agora um chafariz de mágoa.
Poema publicado no livro: Pedaços de Noz (XVIII Antologia 2010)
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