Nesta vasta floresta pagã
Brotam plantas de desgostos
Em cada árvore surge o musgo da vida
De sentimentos com demasiados rostos.
Fujo pelo nevoeiro
Trespassado pelo frio do inverno
Caio aos gemidos daquele sobreiro
Contemplando a brilhante lua deste inferno.
Reparto em mim a apatia de viver
Observado por aqueles olhos de lobo
E com aquela respiração ofegante de tanto sofrer
Faz deuses insolentes lutar por poder
E aqui me lembro dos dias gloriosos
Aqueles! Levados por rituais misericordiosos
Que tal como tu sofreram
Que tal como tu… morreram!
E continuo a correr
Naquela floresta sombria
Com medo daqueles olhos
Que tanto penetram na minha mente vazia.
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