segunda-feira, 13 de junho de 2011

Janela

À janela vejo a vida a passar
Sinto a brisa nocturna
Numa vida que está a mudar
Que encobre o céu em penumbra.

À janela vejo o amor das pessoas
Vejo o frio nos seus corações
Algumas mais frias e menos boas
Outras, com demasiadas emoções.

À janela vejo cães abandonados
Contemplo a sua tristeza
Aqueles que queriam ser adoptados
E que para comer têm a pobreza.

À janela vejo o calor que esfria,
O mundo em que vivemos,
Vejo famílias vazias
Com abusos que muitos de nós sofremos.

À janela vejo sonhos e utopias
Impossíveis de realizar
Onde palavras e magias são apenas teorias
Num mundo que não está destinado a amar.

Á janela nem a lua vejo
Será que se escondeu?
Característica que eu invejo
Aquele que à janela se perdeu.

2 comentários:

  1. Olá David. Acresceitei o teu blog à minha lista porque o vi em algum blog de algum amigo. Vi e gostei! =)
    Não posso é precisar em que blog foi.
    De qualquer modo fica o cumprimento de uma leitora! :) *

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