segunda-feira, 28 de março de 2011

Dor & Miséria

A saudade do regaço
Da tua mão na minha
Poemas e cantorias
Desta paixão que já não tinhas.

Pulo da miséria para o ódio
Do amor para a tristeza
Digo isto com toda a franqueza:
Foste o meu grande poema
Para ti cantei meus versos
A ti dei o meu coração
E naquela noite de dilemas
Por entre a vil tristeza da paixão
Das mágoas que me trazes
Quando por mim passas

Sinto o terror quando te vejo
Tal como aquele terror que tinhas
Quando não me querias perder.
Fui e sou escravo
De sentimentos desgastados
Desolados!
Pisados no chão!
Por ti, dona do meu coração.

Rebates em mim
A solidão do universo
De tão imenso que ele é
O contrário de quanto te tinha por perto.

Pobre o sofrimento de te querer
Desejo furtivo de morrer
Naqueles cortes de amor
Nesta sala vazia carregada de temor.

E deito em mim o rio que chora
O imenso oceano que me percorre
Numa paixão que durou tão fortemente
Que de tanto forte que tinha
Rapidamente acabou.

Fujo, corro e tento voar
Naquele momento que te vejo passar
Na forte paixão do sentimento
Por ti! Bênção do meu sofrimento.

Desespero por ti
De tanto que te amei
De tanto que vivi
Em momentos que até do abismo me alegrei,
Caio agora do céu em que fui rei.

E desejava que isto não guardasse em mim
Este sentimento infernal, ambicionando um fim,
Desejava não pensar assim
Mas tudo o que vi, que quis e que sonhei
Foi tudo com que me desapontei.

3 comentários:

  1. Muito bonito, profundo ...e triste amigo!!!
    Que lugar é esse de papel de fundo? Muito lindo esse lugar.

    ResponderEliminar
  2. Possa isto ta extremo!
    tava kuaze a chorar!
    pensava k ja tinhas apagado o blog, mas continuas on fire!
    mt fixe, mt fixe...
    devias sair desses pensamentos bem profundos antes k te mates meu...
    e focares-te na boleza da natureza por exemplo, e escreveres poemas pagãos...
    :P

    fika bem!

    ResponderEliminar