domingo, 18 de setembro de 2011

Anjo caído

Caís aos braços da minha mão
Assim que desenho a respiração na noite
Preenchendo o oculto espaço do coração
Nas ligeiras lágrimas de dura emoção

No meu ser enfraquecido
Tomo o teu corpo e alma
Dos poderes outrora temidos
Da subtileza do meu anjo caído.

Como um ladrão na noite
O vento que soprava tão levemente
Fez-te cair ao pecado
No teu corpo, inocentemente

E nas chamas que queimavam o paraíso
Reluzente com as flechas douradas
Fizeram-te anjo indeciso
Onde as asas foram cortadas

E nua caís neste mundo
Nas profundezas do meu ser
Desejando apenas viver
Neste teu pesadelo profundo.

Ó meu Anjo caído!

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