Caís aos braços da minha mão
Assim que desenho a respiração na noite
Preenchendo o oculto espaço do coração
Nas ligeiras lágrimas de dura emoção
No meu ser enfraquecido
Tomo o teu corpo e alma
Dos poderes outrora temidos
Da subtileza do meu anjo caído.
Como um ladrão na noite
O vento que soprava tão levemente
Fez-te cair ao pecado
No teu corpo, inocentemente
E nas chamas que queimavam o paraíso
Reluzente com as flechas douradas
Fizeram-te anjo indeciso
Onde as asas foram cortadas
E nua caís neste mundo
Nas profundezas do meu ser
Desejando apenas viver
Neste teu pesadelo profundo.
Ó meu Anjo caído!
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