quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Desespero da tua lembrança

Em tempos caminhámos lado a lado
Caminhámos e corremos juntos
Num infinito mundo de lembranças
Onde rosas eram esperanças

E tudo o que recebi em ter-te
Foi a beleza,
Foi a magia,
Que um dia me levaria a perder-te

Sou um todo vazio,
Do teu ser
Do mundo que te quero dar
Da mágoa que anseio em secar,
Que pelo teu rosto corre
Onde já mesmo o nosso sonho morre.

É duro o sofrimento ao ver que a minha vida te mudou
Onde ainda sou a raiva e a incerteza, e tu a minha esperança
Onde estive eu quando de mim precisaste?
Já não sei! Guardo apenas a lembrança

E quanto mais o tempo corre,
Mais distante fico de ti
E, lentamente, a flor morre
À mão daquela estrela, onde te vi.

E desespero na tua lembrança
No meu eterno descanso
Onde nas veias corre a tua demora
De cada dia, em cada hora.

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