domingo, 4 de setembro de 2011

Paixão que ama

As folhas caem à medida que tu partes
E aquele sol de felicidade adormece,
Quando tens de ir e eu não quero que te afastes
Assim lá a minha alma enlouquece.

Penso em tudo o que trocamos neste dia
Todo o carinho, todo o amor, toda a magia
Penso no que hei-de esperar de ti
E chego à conclusão que espero mais do que vi.

Foi a saudade que nos juntou
Na distância que nos separava
Foi a paixão que nos amou
Quando a minha boca, à tua, ficava agarrada.

Sentados no banco da vida
No sentimento perdido do ódio
Onde as mãos percorrem o que é óbvio
E o que não se pode perder.

Amar-te é como contemplar o mar
É ir mais além do que o céu
Naqueles momentos que te abraçar
Percorrer o teu corpo no nobre véu.

E aqui te quero e admito
Longe de ti não vivo
E não desminto
Mas só contigo, eu, sobrevivo.

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